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Foto do escritorMarcus Araújo - Perito

Você sabe como funciona e o que acontece no processo de reparação do seu veículo?


Será que a oficina reparadora seguiu os procedimentos homologados pela montadora para uma recuperação segura?

Tem sido cada vez mais comum recebermos contato de pessoas que se envolveram em acidentes e ficaram em dúvida se a recuperação é viável ou não, ainda mais diante de valores tão baixos de reparação diante de danos assustadores! Algumas ações irregulares de recuperação podem desvalorizar seu bem em até 30%! Quer saber quais são?

Danos nas longarinas: Sem dúvida esse item é o mais comum de receber uma reparação indevida. Isso porquê elas não devem ser recuperadas, e sim substituídas integralmente e de acordo com os processos homologados do fabricante. Um corte e soldagem incorreta durante a substituição, ou ainda pior, a recuperação por estiramento da peça por aquecimento, pode trazer sérios prejuízos as condições de segurança veicular, e possível não aceitação por companhias de seguro.


Colunas A, B e C: Outros itens estruturais que geram grande preocupação na hora da recuperação. É comum ver oficinas cortando a região afetada e soldando outra peça no lugar, sem se preocupar com a região do corte e soldas utilizadas. Dá para imaginar o que acontece em caso de uma nova colisão, não é mesmo?

As Classificações de Danos (pequena, média ou grande monta) é determinada através de tabelas constantes na Resolução 544/2014 do CONTRAN quando elaborado boletim de ocorrência (Nem sempre estão certos) ou pelas próprias Seguradoras. Essa classificação é estabelecida através de pontuações por itens danificados, quando mais item estrutural avariado maior será a classificação e consequentemente menor a viabilidade técnica e econômica de recuperação.


Vale ressaltar ainda, que veículos classificados como média monta ou grande monta permanecem bloqueados no DETRAN-SP e precisam passar por uma série de procedimentos para sua devida regularização.

Muitas vezes oficinas reparadoras diminuem o valor de mão de obra e até usam peças de reuso para atender as seguradoras, e, consequentemente reduzem a qualidade final do produto, o que dificulta uma negociação futura de venda do bem, afinal, está cada vez mais comum o comprador solicitar a vistoria cautelar na hora da compra, e é nesse momento que as reparações irregulares aparecem, sendo o veículo reprovado e na maioria dos casos até recusado pela própria seguradora que autorizou os reparos.

Para se resguardar, siga essas dicas sempre:

  • Tire fotos de todos os ângulos dos veículos envolvidos e do local da batida, inclusive das placas de sinalização (se possível);

  • Faça boletim de ocorrência, independente de acidente com vítima ou não;

  • Anote todos os contatos das partes envolvidas e certifique-se que estão corretos;

  • Exija no mínimo 3 orçamentos, em oficina credenciada das seguradoras e em mais duas fora, para comparação;

  • Efetue perícia assim que retirar o veículo da oficina e ateste que seu veículo não perderá valor de venda no futuro.)


Caso tenha passado por alguma situação parecida e precise de uma avaliação técnica, consulte um Engenheiro Perito que assegurará seus direitos.

Obrigado,

Marcus Araújo

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